Que nunca caiam as pontes entre... os rios
Cumprem-se sete anos e muitas longas noites sobre a queda da ponte de Entre os Rios, numa noite de um domingo chuvoso, no regresso de um passeio que nunca chegou ao ponto de partida.
Sete anos no Rio… Duas pontes unem, agora, as duas margens… Aquela que deveria ter sido feita antes da queda e a que se reergueu dos destroços.
Ninguém adivinharia que a ponte viria a ruir impedindo tanta gente de regressar a casa, de chegar à outra margem. Ninguém…
Mas uma coisa se adivinhava há sete anos: as famílias das vítimas iriam sucumbir antes que as indemnizações chegassem…
Outra coisa se adivinhava: mais depressa os arguidos do caso Casa Pia ou do Apito Dourado podem vir a ser indemnizados pelo estado... que as famílias que ruíram com a ponte.
Posso ser só eu a pensar… mal. Que assim seja.
E como diz a música: que nunca caiam as pontes entre nós!
Etiquetas: Entre os Rios, Pontes
4 Comentário(s):
JL
Realmente seria bom que se promoesse a filosofia de se criarem pontes em vez de muros.
Abraço
Quem sabe, talvez um dia, a justiça faça justiça
o dinheiro essencial e importante, impulsionador do mundo seja o motivo para a criação de sonhos e não o opio apenas dos grandes, culpados.Que nuinguém livre as culpas de quem as merece. Que não haja vitimas no meio dos azares e de fogos cruzados.
Um Beijo
jl, dinheiro para so pobres!!!!!
em que pais é que tu vives?
um abraço
Que nunca caiam as pontes entre ... os rios e que, neles, nunca deixe de haver lampreias!
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