Crise?!
Os bancos nacionais vão apresentar os maiores lucros de sempre do sector relativos ao ano fiscal de 2006. Apesar disso fala-se, constantemente, em crise e ela serve para justificar tudo, inclusive é usada pelas administrações da própria banca como argumento para refrear os aumentos salariais dos seus colaboradores.
Há aqui, como está bom de ver, um paradoxo enorme. Sobretudo se pensarmos que boa parte dos lucros da banca são gerados pelo mediano português que recorre ao crédito bancário até para a aquisição de umas meias.
Por outro lado, tenho uma teoria, assente apenas na minha observação e, por conseguinte, altamente falível, que prova que a crise não existe: o dinheiro não desaparece – apenas muda de mãos. E as nossas é que não são nada boas a segurá-lo.
Portanto, a crise não existe. É como os chifres: não passam, apenas, de coisas que nos querem meter na cabeça.
11 Comentário(s):
É bem verdade JL!
Também nunca percebi, porquê que nos metem na cabeça que a electricidade tem de subir 15% quando os lucros são astronómicos...
E ainda dizem que quem usa chifres são as cabras, são, são mas é umas cabras daquelas BEM GRANDES e no masculino!
Abraço
Posso propor a leitura da seguinte opinião:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/opiniao/20070118+-+O+misterio+dos+precos+da+electricidade+e+dos+combustiveis.htm
Cumprimentos
Estou convicto de que se os empresarios se contentassem por ganhar um pouquito menos e repartissem parte desse lucro por aqueles que o ajudaram a conseguir, o mundo seria muito mais justo e as crises menos dolorosas para os mais pequenos!!!
Um abraco fornense.
Passe por Fornos no proximo domingo, va a "Festa do Queijo"
E convém não esquecer que os bancos para ficarem em condições de ser apetecíveis ao mercado - lembre-se das Opas no tempo de cavaco PM - tiveram que despedir milhares de funcionários, para obter as ratio eficazes de pessoal. Essa poupança em pessoal excedentário é que proporciona parate significativa dos lucros. Só que esses reformados de há 10/15 anos, obtiveram os estatuto de reformado antes dos 50 anos, e estão a viver dos nossos impostos desde essa altura.
Ou seja, para lá de sermos clientes explorados pelos bancos, somos nós que pagamos os custos sociais da reforma do sector. E continuaremos durante muitos mais anos a pagar...
Os bancos estavam nacionalizados. Não custava nada tratar os bancários como uma espécie de funcionários públicos...
hummm
Se a crise fosse como chifres não seríamos os primeiros a senti-la!!! hehehe
A crise é inversamente proporcional à banca. É em tempos de crise que a banca, alheada aos bons investidores (aqueles que estão solidificados economicamente), consegue efectuar os grandes negócios a curto, médio e longo prazo.
A crise favorece e é uma alheada, fundamental, para os grandes poderem aniquilar, dificultar e antecipar o desespero e a cedência dos pequenos.
A crise contribui para a alienação dos mais débeis e para o engrandecimento patrimonial e económico dos mais fortes.
O mediano português parece até o mediano brasileiro. Sem crédito, não se tem nada!
Quando ouço as vozes da nossa praça (políticos, empresários, “fazedores de opinião”...) a convencerem-nos que hoje Portugal (penso que não se atrevem a dizer “os portugueses”.... ficam-se por “Portugal”) está melhor, vejo-me obrigado a concordar com eles. Na verdade, hoje Portugal está melhor... muito melhor para alguns.... poucos! Muito poucos!
Para a generalidade dos portugueses, não há memória de, em democracia, as coisas estarem como estão.
Então? parado no tempo este blog?
;-)
Bjs
Se comparamos os dias hoje com uma década atrás, verificamos que etamos muito melhor, mas se recuarmos quatro décadas a melhoria é imensa. Apenas 1/5 dos portugueses nascia no Hospital, hoje a quase totalidade. 30.000 portugueses frequentavam o Ensino supreior, hoje perto de 1/1 milhão. a Mortalidade infantil era de 40/mil hoje 5/mil. E por aí fora...Cumps
A tua teoria condiz com a minha. A crise só existe quando não se tem mais argumentos. É como os fracos resolverem as coisas à pancada...
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