domingo, 30 de outubro de 2005

Selo do carro acaba em 2006

O Governo prepara-se para acabar com o selo do carro, já em 2006. O Imposto Municipal sobre Veículos vai manter-se como receitas das autarquias, mas a cobrança vai ser feita pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.
O Imposto Municipal sobre Veículos vai passar a incidir sobre a posse e não sobre o uso e fruição da viatura. Ou seja, vai haver um agravamento da carga fiscal.
A cobrança deste imposto passa a ser feita em função do ano de matrícula do automóvel. Cada automobilista vai receber em casa, no mês de matrícula do carro, uma guia de pagamento.
O projecto encontra-se em cima da mesa do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, à espera de ser despachado. Fonte: SicOnline

Não se preocupem, no entanto, porque a medida e o guia de pagamento virão acompanhados do respectivo tubo de vaselina para não doer tanto.

De resto, este é um dos tipo de medidas a que já nos habituaram os governos do PS. Retiram um imposto e, imediatamente, criam um ainda pior. Lembremo-nos do exemplo da extinta SISA.

8 Comentário(s):

Anonymous Anónimo disse:

boas. Não sei se vai existir um agravamento ou não.mas escrever isto:
"O Imposto Municipal sobre Veículos vai passar a incidir sobre a posse e não sobre o uso e fruição da viatura. Ou seja, vai haver um agravamento da carga fiscal."
Escrever isto é ser ignorante e tentar enganar os leitores. Eu sei que foi a sic e não o JL. É a sic que eu critico.
O actual imposto já é sobre a posse e não o uso da viatura.Hoje se tiver o carro parado pago o mesmo em função do ano de matricula que pago se fizer 200000 km. E retirar daí imediatas conclusões sobre agravamentos... é patético. Mas a sic já nos habituou a isto.
O que tenho ouvido falar é numa diminuição do imposto pago no acto de compra que será compensada por um pagamento por aumento do pagamento ao longo do tempo. Mas isso não é o chamado selo do carro.

domingo, 30 outubro, 2005  
Blogger JL disse:

Também já ouvi falar dessa hipótese, Mocho.
Em relação ao resto do seu comentário também me dei conta do mesmo: a diferença entre uso e posse. No entanto, se tivermos o carro na garagem 2 ou 3 anos sem o usar não somos obrigados a pagar o respectivo imposto. E na data da compra do selo actual não pagamos retroactivos. Na prática temos um imposto de uso.

domingo, 30 outubro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Se nós tivermos um carro parado numa garagem,por exemplo, durantes alguns anos, não temos que comprar o selo todos os anos, no entanto se esse mesmo carro for usado no dia a dia ja teremos que comprar o selo. Com isto concluo que o carro ao estar na garagem e em meu nome vou ter que pagar na mesmo o dito imposto ano a ano, como teria que comprar se estivesse a utiliza-lo no dia a dia.

domingo, 30 outubro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Mais uma medida que roça a insjustiça. Um carro parado que não utilize as vias públicas, quanto a mim, não tem nada que pagar Imposto Municipal.
Devido aos erros cometidos no tempo do facilitismo em que se cedeu a tudo e todos, andam agora com a corda ao pescoço, apenas preocupados em ir buscar receitas onde seja possível, prejudicando quem quer que seja.
Nesta altura não há ideologias não há nada!
Continuam a haver ordenados e reformas milionárias, principalmente naqueles famosos cargos de nomeação política, e depois pedem-se aos portugueses que se fartam de trabalhar e continuam sem ter nada, sacríficios muitas vezes comprometedores da sua já fraca qualidade de vida.
Continua a não haver coragem política neste país.
Em vez de se combater a evasão fiscal e punir severamente quem a pratica inventam-se formas de prejudicar cada vez mais quem cumpre.
Alguns castigos exemplares concerteza que converteriam muitos evasores a cumpridores.
E isto não é utopia é ter-se coragem ou não para agir seja contra quem for, para o bem do país e não dos lobbies.

domingo, 30 outubro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

João, mais uma vez parabéns pelo blogue e que dure muito tempo.
Segundo li o que vai acontecer é a substituição directa do actual imposto de selo por um imposto em tudo igual mas que incide sobre a posse dos veículos, não li até agora que tal implique um aumento directo dos impostos sobre os veículos. O que vai suceder é que, por exemplo, quem tinha um carro velho que já nem andava e que não pretendia abatê-lo para não gastar dinheiro agora pensa duas vezes, pois é-lhe enviado o imposto para pagar. Claro que há o reverso da medalha que é o caso dos carros que não circulam apesar de estarem em condições de o fazer, pagarem o imposto quando se calhar agora não pagavam imposto de selo.
Por haver uma maior base de incidência é que poderá haver uma maior receita de imposto, contudo não conheço o projecto de diploma em pormenor e o que referi veio nos jornais.
O problema dos automóveis em Portugal não é existência desse tipo de imposto, mas o facto de na compra de um novo incidirem dois impostos (IA e IVA) que não se coadunam com a realidade dos vencimentos em Portugal.
Cumprimentos José Miguel Marques

segunda-feira, 31 outubro, 2005  
Blogger JL disse:

Uma medida hoje anunciada e que eu aplaudo é a criação de um documento único para o automóvel. Assim, em substituição do livrete e do registo de propriedade passará a existir um documento só.
É altura de emagrecer a carteira, não só de notas, mas também de documentos.
Aplaudirei, ainda, a criação de um documento único por cidadão, substituindo os diversos documentos que nos são solicitados no dia a dia burocrático.
Estas medidas não combatem a crise. Mas são uma pequena ajuda.

segunda-feira, 31 outubro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

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quarta-feira, 21 fevereiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse:

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quarta-feira, 09 maio, 2007  

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