Sim senhor, Primeiro Ministro!
Reconheço que o início do ano, a fazer fé no primeiro mês, foi produtivo para o Governo da Nação e, também, para esta.
Não é com frequência que atraímos, de uma assentada, oito importantes investimentos de empresas estrangeiras, algumas de tecnologia de ponta, convencendo-as a lançarem âncora no rectângulo da Europa Ocidental.
Com tudo de bom que isso significa: emprego; criação de riqueza; competitividade; diminuição do deficit da balança comercial e por aí adiante.
E, com o mês a terminar, foram, de uma assentada, anunciadas pelo Primeiro Ministro 10 medidas que contribuirão para a diminuição da burocracia em Portugal e, consequentemente, pouparão às empresas e aos cidadãos cerca de 125 milhões de euros em cada ano.
Começa, assim, a tornar-se menos frequente a rábula dos Gato Fedorento sobre o papel, “que papel?, o papel, que papel?”, que sempre falta.
A ausência, a partir de 2008, de entrega de IRS, por exemplo, constitui um reconhecimento da postura sobranceira com que o Estado trata os cidadãos, solicitando a cada um informação que, por princípio, já detém em seu poder. Não esqueçamos que a Segurança Social, por exemplo, recebe das empresas toda a informação sobre os vencimentos e descontos dos seus funcionários.
Reconheço, porém, que a satisfação de uns não é proporcional à de outros. Os notários, por exemplo, a esta altura do campeonato devem estar a pensar que receberam o ano passado um presente envenenado. Primeiro foram incentivados à criação do seu próprio negócio com os Notários privados. Agora esvaziam-se de conteúdo com o fim do reconhecimento das assinaturas e de outros actos como a celebração de certas escrituras.
São, contudo, medidas que nos satisfazem a nós, cidadãos.
Janeiro foi, desta forma, muito frutífero para o governo. Há quem diga, inclusive, que Sócrates conseguiu eleger um Presidente da República que o deixa trabalhar. Dizem outros que estas boas notícias foram influências das duas canadianas que o Primeiro Ministro tem como assessoras, desde que veio de férias na Suíça. Seja como for, fica o meu aplauso. Imagem retirada daqui
19 Comentário(s):
Muito bem de inicio, mas como quase sempre, o teu texto tem dois sentidos...começa por um lado e...acaba noutro...huummmm...vou ter que mastigar o assunto para depois dar aqui a minha modéstia opinioa :-)
Aliás, por falar em mastigar, vou ver se janto que hoje atrasei-me...com mais arrumaçºoes e a nevezita...
Beijos
Pobres notários, que como exemplificou a rubrica "Nós por cá" do Jornal de Domingo da SIC de há semanas atrás, se vêm compelidos a não prestar serviço no Cartório Público e prestam-nos em privado por mais do dobro do preço (em Lagos). Quanto so Mister Prime, só lhe faltava agora assentar de novo os pés totalmente no chão e abandonar essa megalomania do TGV, que tamanha e incontida verborreia despoleta ao seu Ministro dos Transportes.
haja quem como tu diz o que é para ser dito. E bem dito. Estou tão de acordo que este governo acabe com tantas coisas que tinham de acabar. Será difícil para muitos mas a mudança pressupõe dificuldades. E as pessoas têm de se convencer que é preciso mudar muita coisa neste país, que os trabalhos não são empregos para a vida, e que as melhorias implementadas beneficiarão a todos...
Um beijo entre a Europa e África
Olá,
Pois é que Janeiro veio com dinheiro isso ninguém pode negar agora se o mérito foram das duas novas acessoras!!!
Mais um post altamente, sei lá, olha altamente verdadeiro.
Boa semana
:)
Apoio máximo a José Sócrates, é preciso fazer alguma coisa neste País, de evasões, burocracia e corrupção.
Agora fico mais contente, pois o homem foi visto, com duas canadianas, é de "Macho".
O JL, passei por aqui só para te dar um abraço, hoje "tirei um bocadinho" para matar saudades, mas não posso demorar muito. Olha parece que no sábado teve um frio de gelar por Lisboa... que g'anda 31!
Choques?!... Tenho ficado chocado...tenho.
Eu e a maioria dos Portugueses. E o resultado das presidenciais é a prova disso.
São necessárias reformas...é verdade. Mas quando se fazem reformas deve-se ter os pés bem assentes no chão e objectivos e metas bem definidas. Não parece ser o caso.
Mão me acredito que este arrogante 1º ministro coxo, lá chegue. Esta equipa não dialoga com ninguém. É sempre aquela postura do eu é que sei (“é assim e mais nada”, “que disparate está a dizer...”).
Agora como anda muito viajado decidiu pôr-se a copiar tudo de bom que vê lá por fora.
Deve julgar que a governação é como nos computadores lá do gabinete - é só "copiar e colar".
Canadianas, suecas ou islandesas...se foram elas que contribuiram para que tudo acontecesse, então não se vão embora e tratem de acompanhar sempre o Senhor Primeiro Ministro!
:-D
Caso para dizer, bem ditas canadianas ;).
Boa semana.
Beijokas da Lina
Então aí também o povo sofre com a "máfia" dos notários??
Concordo.
Já não era sem tempo a divulgação destas medidas, espero que mais sejam aprovadas e cumpridas.
Papéis e mais papéis … alguém já se deu conta? Por exemplo: Porque é que os alunos na escolaridade obrigatória têm todos os anos de fazer a matricula, os dados são sempre os mesmos, sempre a mesma coisa, o que muda mesmo é a data … porquê?
Até que enfim que temos governo … isto de andar desgovernado já chega!
Quanto a atitudes positivas devido as assessoras canadianas isso é verdade, eu agora tenho duas cá em casa e dão cá um jeitinho!
Jl obrigado pelo telefonema.
Abraços
João Lopes,
reconheço que há certas coisas (para enganar ou distrair o ‘pessoal’ de coisas bem mais importantes...), positivas e outras, menos claras....
Investimentos de empresas estrangeiras a lançarem âncora na Europa Ocidental...e não, no nosso rectângulo...pois assim que se dêem mal e/ou acabem a produçºao de algo a que se propuseram, mudam-se para o Leste europeu para continuar a lhes dar lucro/money/plim plim. (Esse é o único objectivo dessas empresas e o diheiro vai para o país deles tambem. Não fica cá.)
Portanto, o trabalho não fica garantido para as populações onde eles montarem temporariamente fábricas/indústrias. Isto traz riqueza e desenvolvimento ao país?...nã! O problema de base mantêm-se, falta de empregos/desenvolvimento nacional/etc...
Quanto às medidas do governo para ‘acabar’ com a burocracia, umas até acho que fazem sentido...IRS, Tribunais, papelada judicial, etc...aleluia! Mas cuidado, como tu dizes, my friend João Lopes, há quem não fique satisfeito com isso, nomeadamente, os Notários...tenho um familiar nessa exacta situação...de um Notário público passaram/obrigaram-nos a abrir um Notário privado...e agora estão aflitos com falta de dinheiro, por falta de trabalho. Não obstante, tambem acho que talvez vivessem um pouco às custas da população no geral, que para tudo e para nada, era obrigada a pagar balúrdios para oficializar qq papelinho importante. É complicado...ou como diria o outro, é um problema ‘complexo’ (o que facilita à partida, a falta de resolução de qq coisa :-)).
Enfim, tb aplaudo a iniciativa no geral mas....pago para ver...qd a esmola é muita... :-P
Como dizes, Janeiro, foi muito frutífero para o governo...(em todos os aspectos políticos... Sócrates conseguiu eleger um Presidente da República....) e para a população, terá sido?
...os aumentos vêem aí de novo, a continuação da falta
de poder de compra, a inflação, a crise, o desemprego, a pobreza, os juros e créditos enganosos, a dívida à banca, etc...continuam....ou seja, isto de tapar o sol com a peneira...Nã, já nã me convence !....as assessoras canadianas do Sócrates nã convencem lá muitas morenas do Sul :-)
...Nã, Senhor 1ºMinistro...a desresponsabilização do Estado mantêm-se....e é contrária e desproporcional às obrigaçºoes que exigem, à populaçºão no geral.
BeijOs
Sem dúvida alguma Socrates elegeu Cavaco como presidente!
Mas há que reconecer que Janeiro foi um mês rico a nivel de negociações importantes para desenvolvimento sustentavel do nosso país.
O investimento estrangeiro é bem vindo se contribuir para diminuir as assimetrias que actualmente existem.
Os investimentos são bem vindos para as zonas mais desfavorecidas, caso contrário, lá vamos nós ter a conversa do costume, dizendo que as zonas desenvolvidas cada vez mais se desenvolvem e as zonas menos desenvolvidas cada vez ficam mais rurais e desertificadas.
Quanto à desburocratização dos serviços públicos, estou como S.Tomé e quero "ver para crer".
A diminuição da burocracia não depende apenas de papéis, mas também de mentalidades.
Quanto a mim, prefiro entregar uma data de papéis numa repartição e ser atendido por um profissional disposto a ajudar a resolver o meu problema, que, não entregar papel nenhum e ser atendido por um profissional inerte que está ali para despachar, sem interesse algum em me ajudar a reslover a situação.
Dez medidas que pouparão às empresas e aos cidadãos cerca de 125 milhões de euros em cada ano?
Fogo, eu não acredito nada neste número. Acho que é um grande exagero! Aliás, vem na linha da conversa do sencionalismo que Sócrates nos tem habituado.
Mas já agora que anunciem 20 medidas e poupem 250 milhões de euros, começando pelas reformas do Banco de Portugal e daquelas que, como estas, se adquirem em apenas cinco, seis, sete ou oito anos.
Concordo em absoluto com a Sulista. De facto, quando se quer analisar seja o que fôr deve dar-se um certo tempo, para que a análise não seja repentina. A meu ver, JL, a tua análise é repentina, precisamente porque lhe falta o factor tempo que vem corroborar ou invalidar as situações apresentadas. Só de o tempo poderá dizer se a situação que hoje parece a maior das fortunas o será, na realidade. Mais, essa história das fábricas virem para cá é mesmo como refere a Sulista: quando não der vão para o Leste ou para a China. Portugal só avança quando houver criação de Industria Nacional, quando investir na Formação, na Educação e construir fábricas industriais ou postos de trabalho nacionais. Não quer isto dizer que as fábricas multinacionais não deverão vir, não se pode é exclusivamente depender dos outros. Esta coisa de se pensar que os políticos fazem milagres, JL, é a maior das falácias, e tu, mais que ninguém já devias saber disso.
Como diz o povo "quando a esmola e grande ate o santo desconfia", para ja, nao passam de boas intecoes, vamos a ver se se materializam, espero e faco votos, que tudo isto e mais seja verdade para bem de todos.
Estou cá para ver...
No momento das grandes reformas, que é agora que se inporta fazê-las, a ver vamos qual é o lado do Sr. 1º Ministro.
Quanto às reformas menores... para já não me desapontaram.
Só foi pena o Sócrates ter apoiado o Cavaco... má política e mau ganhar...
Sócrates apoiou Cavaco????
Sempre me pareceu que as canadianas são das melhores acessoras que existem no mercado de trabalho... português.
Enviar um comentário
<< Home