sábado, 19 de novembro de 2005

Igreja de Abrunhosa do Mato

Foi ontem assinado e homologado pelo Secretário de Estado das Autarquias Locais, Eduardo Cabrita, o contrato de financiamento, no valor de quase 70 mil euros, destinado a co-financiar as obras de restauração da Igreja do Imaculado Coração de Maria em Abrunhosa do Mato.
O orçamento total da obra cifra quase os 100 mil euros, pelo que 70% deste montante ficam assegurados pelo estado através deste contrato programa, cujo montante já tinha sido objecto de aprovação em Agosto último.
Foi pela intercessão de João Azevedo que o projecto ganhou “pernas para andar”, depois do próprio ter garantido, junto do poder central, o financiamento de 70% do valor global da obra.
Para os elementos da Fábrica da Igreja os nossos parabéns, porquanto não baixaram os braços e foram perseverantes na procura do cumprimento de um sonho e de um objectivo difícil de concretizar. Ao João Azevedo o agradecimento em nome da freguesia e dos abrunhosenses em particular.
Alguns duvidaram. Outros não quiseram acreditar. A verdade é soberana e como o azeite. Ela aí está.

23 Comentário(s):

Anonymous Anónimo disse:

É BOM SABER Q A NOSSA SANTA TERRINHA ESTA EM PROGRESSO. BJ JL

sábado, 19 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

È nestas coisas que se vêem os Homens, prometeu cumpriu, além de tudo, o Dr. João Azevedo, “porque é que ainda custa a muitos dobrar a língua, uns são Dr.’s outros não” Vereador do P.S. na Autarquia Mangualdense prometeu e CUMPRIU, afinal o jovem até nem esquece as suas promessas, parabéns Abrunhosa, obrigado Dr. João Azevedo, é destas pessoas que Mangualde precisa.
Espero que outros lhe sigam o exemplo … será difícil, mas nunca é tarde.
Jl espero que este artigo siga igualmente para o N.B. como têm ido outros deste Blog. É destas notícias que Mangualde precisa. Muito obrigado desde já.

sábado, 19 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

E Viva a Abrunhosa :-)

Bom domingo !
Bjs

P.S. esta é só para
destabilizar:
Nos comentários, estas
letrinhas são muito chatas
de se copiarem :-)

domingo, 20 novembro, 2005  
Blogger Agnelo Figueiredo disse:

Se isso melhora as condições de vida dos abrunhosenses, é bom. Devemos congratularmo-nos.
Mas ó JL, já agora, explique-me uma coisa:
Isso era uma candidatura da Fábrica da Igreja a financiamento que "andou" - e foi aprovada - pela diligência do Dr. Azevedo, ou tratou-se de uma iniciativa do próprio?

domingo, 20 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Parabéns para a Abrunhosa que confiou na pessoa certa.
Tal como queriam fazer crer o Dr. Azevedo tem cara de miúdo, mas consegue reunir confiança, consideração e influências no local certo, onde realmente se podem colher dividendos para o concelho.
A maioria dos que o quiseram diminuir concerteza que ambicionavam ter a posição nos seus partidos, que o Dr. Azevedo conseguiu alcançar no seu.
Mais uma vez o "jovem" deu uma lição e objectividade e de cumprimento do que prometeu, enquanto outros conseguem ter uma competência inigualável na retórica ,mas em contrapartida, uma incompetência e falta de iniciativa na hora de agir.
A competência não se mede pelas palavras mas sim pelos actos e acções.

domingo, 20 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Poia caro azurara
esta custa-te a engolir.. demora

O joão azevedo disse .. e disse... e disse. e cá está.. não mente.

domingo, 20 novembro, 2005  
Blogger JL disse:

Amigo Terreiro (ou tenho que dobrar a língua e dizer Dr. Terreiro? ;-) ): O valor das pessoas não se mede pelos títulos que ostentam. Se assim fosse o povo, povão, seria um aglomerado de inválidos e incultos. Assim não é! Ao invés, o valor das pessoas mede-se pelas suas atitudes, nobreza de carácter, humildade e um rol de outras qualidades que não elenco para não ser enfadonho.
Um abraço

domingo, 20 novembro, 2005  
Blogger JL disse:

Amigo Azurara,

De facto esta obra não melhora a qualidade de vida dos abrunhosenses, como obras de semelhante envergadura, feitas em património religioso por esse concelho fora, também não contribuem para a melhoria da qualidade de vida das populações. Mas, então, vamos deixar caír em ruínas esse património de valor inestimável? E não esqueçamos que, queiramos ou não, há uma fatia importante da população que professa aí a sua fé. Claro está que a qualidade de vida dos abrunhosenses depende muito mais das condições de acesso à aldeia e das condições da escola primária. Neste ponto estamos em absoluto acordo. Mas este programa, vulgarmente designado de TNS (Trabalhos de Natureza Simples) não existe para esse fim. A sua criação visa a atribuição de dinheiros públicos para obras que dificilmente seriam concretizadas pelas associações de carácter religioso, social, cultural e também pelas juntas de freguesia, por falta de verbas, por um lado, e por necessidade de recorrer ao instrumento legal obrigatório em obras desta envergadura – o concurso público. Ora, com este programa financiam-se os promotores e dispensa-se o uso desse processo burocrático e moroso.
Bom, como sabe, estas obras partem sempre, ou quase sempre, da iniciativa de meia dúzia de “carolas” que se envolvem de alma e coração e sem esperar nada em troca, nestes projectos. Mas a vontade, coragem, determinação, espírito de iniciativa não são, por si só, o bastante para vencer. É preciso dinheiro. O vil metal que faz movimentar e girar o mundo. Por essa razão esta gente estende a mão, e muitas vezes o chapéu, ao poder local, ao central e à população em geral. Em Abrunhosa do Mato as coisas não são diferentes. Depois do projecto feito solicitaram-se os apoios para levar por diante as obras necessárias. A autarquia atribuiu um subsídio de 10% do valor total da obra. A Junta de Freguesia comprometeu-se com uma contribuição de 5000 euros. Como o projecto ascende a 100 mil euros falta uma fatia grande, muito grande, e que não pode ser inteiramente suportada pelos habitantes da aldeia. O ano passado, em Outubro, entregámos então o projecto na CCDRC para conseguir a comparticipação de verba tão importante e desejada. O meu e seu governo e que era na época governo da nação, para minha grande tristeza, não seleccionou esta obra. É importante que se diga que na altura de selecção tem capital importância a opinião do Governador Civil e dos Presidentes de Câmara. Claro está que, normalmente, estes últimos só são ouvidos se a sua cor for coincidente com a cor do governo. Não sejamos hipócritas e não enterremos a cabeça na areia. Podemos achar que está mal. E está. Mas é assim que todos fazem.
É aqui que, na actual legislatura, entra o papel de João Azevedo.
Julgo ter respondido à sua dúvida. Se tal não aconteceu posso narrar como foi todo este processo. Naturalmente que a história não se resume a estas pequenas linhas. Mas não gostaria de me tornar fastidioso, nem de entrar em pormenores que, ora, não vale a pena revelar. Sob pena de soar a “revanchismo”. E este, definitivamente, é um epíteto que não me encaixa.
Um abraço

domingo, 20 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Quem dera estas gentes da Abrunhosa na Câmara. Pelo que se conclui têm vontade, coragem, determinação, espírito de iniciativa e sabem onde ir buscar as verbas.
Seria bom que começassem a dar umas acções de formação ao actual poder local, remuneradas claro, pois seriam mais receitas a entrar e talvez podessem pavimentar a estrada até à vossa terra.

domingo, 20 novembro, 2005  
Blogger Agnelo Figueiredo disse:

Caro JL,
Obrigado pela explicação. Nem era necessário tanto. Bastaria ter referido que a obra foi candidatada como TNS. Mas eu sei que o meu amigo faz questão na objectividade, coisa que também aprecio.
Permito-me, contudo, um ligeiro reparo. De facto, a obra melhora as condições de vida a população. O homem não é só corpo!

domingo, 20 novembro, 2005  
Blogger Unknown disse:

Dou os meus humildes parabéns a todos os envolvidos no projecto, uma vez que conseguiram dar mais á Abrunhosa.
Um abraço especial para o João Azevedo, espero que continue a trabalhar para continuar a merecer os votos do povo ou pelo menos para sacudir a nossa Câmara Municipal e levar esta a fazer alguma coisa (para já está a resultar).

Já agora amigo Terreiro, não entendi a do Dr.

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

João parabéns pela assinatura do contrato e que as obras decorrem melhor do que o previsto; parabéns também para ti, pois sei que te envolveste empenhadamente na realização das obras.
José Miguel Marques

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Isto na tem nada a ver...mas eu prefiro a Fiat...pelo menos na é francesa :-)
Boa semana!

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Bom se foi uma candidatura como respondeu o jl ao azurara isso quer dizer que mesmo sem o Dr joão azevedo a obra acabaria por ser financiada,...

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

pois pensamento mas o dinheiro veio não veio. tal como foi afirmado...

o padre jaquim ainda é afastado da organização.

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Blogger Alex disse:

JL

Fiquei muito contente ao saber que foi conseguida essa verba para as obras da nossa igreja.
E como Abrunhosense fico muito agradecido a todos os que fizeram com que estas ajudas chegassem.

Contudo, não acho correcto misturar política e religião. Para mim é como o azeite e água. Não sei por quê não se ligam, faz-me lembrar os sistemas político-religiosos dos muçulmanos, onde por vezes, não se sabe se estamos numa “missa” ou num comício.

Por isso, apesar de grandiosa a intenção, confesso que não gostei nada da atitude do candidato à CMM Dr. João Azevedo. Quer queiramos quer não o candidato fez aproveitamento político, de uma forma descarada, desta nossa necessidade. Praticou política sem nível, onde se caminha rapidamente ao “vale tudo...”.

Não me conformo que alguém que se quer eleger, se desloque à nossa igreja, em campanha eleitoral, para anunciar esta intenção e assim tirar dividendos disso. Onde é que pára a moral?!...

Aqui em Lisboa, a CML tem apoiado algumas igrejas a serem reabilitadas, como por exemplo a Igreja do Menino Deus, a dos Paulistas, etc... e nunca vi o Santana Lopes, o Carmona, o Carrilho e a Maria José Nogueira Pinto a fazer promessas em plena missa.

As grandes obras ficam para quem as faz ...
Espero que não me levem a mal. È só a minha opinião.

Um obrigado e um Abraço
Alex

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Blogger Neoarqueo disse:

Pois...eu concordo com a opinião do meu amigo Alex. Concordo com o PRIMEIRO parágrafo, e com os RESTANTES. Não excluo nenhum parágrafo. Aprecio muito o Sr. Dr João Azevedo, mas se calhar nesta situação terá havido alguma precipitação. Devo também referir que aprecio os restantes Senhores que estão na fotografia, e as suas boas intenções; e nutro particularmente um carinho muito especial pelo Sr. Dr. Padre Joaquim Santos. Mas, não é de todo nenhum crime de lesa magestade, e se a Abrunhosa ficou a ganhar, não prejudicando ninguém, óptimo.

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Quanto a mim não houve aproveitamento de quem quer que seja, pois não houve um benefício unilateral.
Houve neste caso uma prática que dignifica a política, a religião e as pessoas envolvidas, isto é, houve verdade, entreajuda, colaboração e cumprimento de uma palavra.
Não houve a típica resposta nim, do depois logo se vê.
É pena que os ensinamentos que a eucaristia nos dá não sejam postos em prática pela maioria dos políticos. Concerteza que haveria mais verdade e mais solidariedade.
Tanto quanto me lembro o Padre Vitor Melícias era um acérrimo apoiante do Engº Guterres.

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Anonymous Anónimo disse:

Cultura também alimenta.
E eu até acredito que as igrejas, masi que serem património de uma instituíção, são casa de um povo.
E é triste quando se deixam cair as casas do povo, os locais onde cada um de nós, qualquer que seja a fé, se pode encontrar com o seu lado místico.
Pobres não são os que não têm... são os que não sabem estimar o que é seu.
Em tempos de crise (porque quer queiramos quer não, vivemos tempos de crise - material e de valores) quando se quer construir algo de positivo, importa ter argumentos.
Já percebi que o Dr. João Azevedo é do meu partido, mas acredito que houve gente de outros partidos envolvidos no projecto (o meu Amigo João é um deles).
Aproveitamento político?!
Acho que não! Se calhar está na hora de reconhecer os méritos a muitos outros e de apontar as lacunas a outros que gravitam na esfera do "dolce fare niente" pelo bem comum.

segunda-feira, 21 novembro, 2005  
Blogger Alex disse:

Espero que tenham entendido o que quis dizer. Repito o que afirmei antes “como Abrunhosense fico muito agradecido a todos os que fizeram com que estas ajudas chegassem”. Como é evidente ao Dr. João Azevedo também. A ele e sobretudo aos restantes elementos da foto, que desde sempre, ao contrário do candidato à CMM, de uma forma desinteressada, disponibilizam parte do seu precioso tempo na realização de tarefas em prol dos outros. Sobretudo a eles, que muito respeito, digo “obrigado”.

Mas dispam lá essas camisolas políticas ou simpatias pessoais. Não me venham dizer que cai bem a um candidato político, chegar a um templo em plena celebração acenar aos crentes com uma promessa eleitoral. Por melhor intenção que se tenha, isto não beneficia em nada a política e muito menos a religião. Haveria certamente outros sítios mais apropriados para o fazer. Se calhar tinha tirado mais dividendos desse importante trunfo se o tivesse apresentado noutro local e com outro “timing”.

As pessoas da Abrunhosa podem ser humildes mas nunca foram ignorantes. Se houve pessoa que nunca tinha sido vista por estas bandas foi o João Azevedo. E isso notou-se nos resultados eleitorais.

Como o TSFM diz a Abrunhosa ficou a ganhar, não prejudicando ninguém. Óptimo.
O João Azevedo prometeu e pelos vistos cumpriu. Óptimo. Demonstrou ser um bom político ou pelo menos que está bem apoiado. Já marcou pontos e apesar de tudo subiu na minha consideração. Pode ser que para a próxima, se voltar a candidatar-se, consiga obter aqui uma grande vitória.

Sim, o actual presidente Soares Marques tem prometido coisas e mais coisas aqui para a Abrunhosa e “nicles”. É só promessas e projectos – realizações nada.

Se calhar fica tudo pela Cunha Baixa...
Será que temos que agitar de novo a bandeira da independência?
Se assim é - Abrunhosa a freguesia Já.

terça-feira, 22 novembro, 2005  
Blogger JL disse:

Alex,

Eu não queria falar nisto. Mas terá que ser. Vamos lá por partes. Eu estive na Igreja no dia em que o anúncio foi feito. Não ouvi da boca de João Azevedo uma única palavra. O que quer isto dizer? Quer dizer que, ao contrário do que dizes e que, suponho, te foi dito por terceiros, o candidato na altura não fez qualquer comício político. Esteve lá porque foi convidado pela comissão para estar na cerimónia. Foi um elemento da comissão que no fim da eucaristia comunicou a todos os presentes que o projecto tinha sido aprovado e que o foi pela intercessão de João Azevedo.
Se assim não fosse ficaria a “marinar” até às calendas ou esperando pela sua caducidade como sucede com muitos outros.
Houve, de facto amigo Alex, pessoas que se aproveitaram da situação e se comportaram de forma menos adequada à circunstância e local. Algumas que eu, nestes treze anos de abrunhosense, nunca vi na igreja e que nesse dia se puseram em bicos de pés. Ressalvo que não é o facto dessas pessoas não frequentarem a igreja que as faz menos dignas nas atitudes, porquanto nesta matéria conheço muitos não praticantes e agnósticos que dão cartas em matéria de comportamento a muitos que não saem da sacristia.
Estou despido de todas as camisolas referenciadas. Para mim importa apenas a verdade dos factos.
Um abraço e até breve

terça-feira, 22 novembro, 2005  
Blogger Alex disse:

João,

Ainda bem vens esclarecer as coisas.
Já me estava a alargar em comentários e a fazer figura de parvo.
Como sabes poucos dias estou na Abrunhosa e menos vezes vou à Igreja. Estava mal informado.
Como muito bem calculastes, foi por terceiros que soube da notícia. Estava-se em campanha e foi assim que me “venderam o peixe”. Boatos...
Assim sendo, a ser verdade o que dizes, só tenho é que pedir desculpas a todos os que lesei com estes injustos e desagradáveis comentários. Pelos vistos todos tiveram uma conduta irrepreensível.
Eu, confesso que me sinto um pouco envergonhado com esta situação. Devia ter duvidado um pouco do que me disseram.
Só espero que não me levem a mal.

Contudo, continuo a achar que não é eticamente correcto misturar política e religião.

Um abraço
Alex

quarta-feira, 23 novembro, 2005  
Blogger JL disse:

Amigo,

"Errare humanum est". Volta que estás perdoado;-)
Abraço

quarta-feira, 23 novembro, 2005  

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