Despedir é preciso
João Machado da CAP apelou hoje a uma maior flexibilização nos despedimentos individuais. E avançou com alguns dos motivos que poderiam ser considerados no futuro para que uma empresa possa dispensar os seus assalariados, ou melhor – despedi-los. Esperava eu ouvir causas como a incompetência, a inércia, a inadaptação, ou outras razões a estas subjacentes e que, porventura, hoje fossem entraves à produtividade e lucros das empresas. Mas não. O que ouvi, dito pela boca do próprio João Machado, é que no futuro as empresas deveriam poder despedir um funcionário apenas e só por divergências políticas ou ideológicas.
Hitler, o tal do 3º Reich, não diria melhor. E eu acrescento: de acordo! Absolutamente de acordo. Concordo a cem porcento com essa ideia. Desde que: as alarvidades que se dizem, na avidez de se fazerem ouvir aos microfones colocados em bicos de pés, ditas por pessoas que deveriam ter outras responsabilidades (que parece não terem) virem a ser punidas, desde já, com a doação imediata de órgãos para o Banco Nacional de Dadores.
Parecendo que não resolviam-se, assim, inúmeros problemas de pessoas competentes e dignas que esperam uma eternidade por um órgão que lhes possa salvar a vida ou lhes devolva melhor qualidade de vida. Assim, deste indíviduo poderiamos receber já, de imediato e a título de exemplo, um rim e um pulmão, enfim... Ou acham que também poderíamos incluir na lista um fígado? Há tão poucos...
Desses energúmenos que proferem tais alarvidades só não se poderiam aceitar nesses Bancos o esperma e o cérebro. Por razões mais que óbvias!!!
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