terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Divertimento playstation?

Fomos surpreendidos e ficámos horrorizados com o homicídio perpetrado por um grupo de jovens, muito jovens, na cidade do Porto, a um homem de 35 anos por puro divertimento.
Fiquei chocado pelo acto em si; pelo facto dos jovens serem todos de tenra idade e, seguramente, terem comprometido em parte o seu futuro; pelo móbil do crime; e ainda pelas declarações das associações de homossexuais que se apressaram a vir dizer que tinha morrido um homossexual, aproveitando a morte de um ser humano para reivindicar uma série de discriminações que querem para si. Para mim morreu, em primeiro lugar, uma pessoa.
Mas esta história fez-me vir à memória uma outra, passada em Barcelona há uns meses quando um grupo de jovens queimou uma jovem sem abrigo porque não tinham nada que fazer e se queriam apenas divertir. Ainda outra ocorrida em Londres o ano passado muito semelhante à de Barcelona. E muitas outras, noutra dimensão, que acontecem em Paris todas as noites quando se queimam automóveis como se se tratasse de um jogo da Playstation.
Que raio de divertimentos são estes? Que sensações e emoções provocam? Serão, no futuro, alvo de boas histórias e recordações que se contam aos filhos ou aos netos à lareira e a título de exemplo da sã convivência que existia na época?
Desculpem, mas não resisto, estou mesmo a imaginar estes jovens daqui a uns anos dizendo aos filhos: “No meu tempo é que era divertimento a sério, queimávamos uns carros ou umas pessoas – o que aparecesse primeiro – e havia muita camaradagem… não é como agora, pá! Vocês não sabem o que é isso. Só vos dá para a parvoíce!”

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Não desistas... nunca!

Recebi isto por e-mail. Gostei e não resisti a partilhar convosco. Alguns conhecerão. Outros não. Seja como for, encerra algumas lições que podem bem servir para o nosso dia a dia.

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito virtuoso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na realidade, o verdadeiro autor era uma pessoa muito influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um "bode expiatório" para encobrir o culpado.
O homem foi levado a julgamento já sabendo que tinha escassas ou nulas oportunidades de escapar ao terrível veredicto: a forca!
O juiz, também metido na trama, cuidou, não obstante, de dar todo o aspecto de um julgamento justo e, por isso, disse ao acusado: “-Conhecendo a tua fama de homem justo e devoto ao Senhor, vamos deixar nas mãos d'Ele o teu destino; vamos escrever em dois papéis separados as palavras "Culpado" e "Inocente". Tu escolherás e será a mão de Deus que decidirá o teu destino”.
Claro, o mau funcionário havia preparado dois papéis com a mesma palavra "Culpado". E a pobre vítima, ainda sem conhecer os detalhes, dava conta de que o sistema proposto seria uma armadilha. Não havia escapatória. O juiz ordenou ao homem para pegar num dos papéis dobrados. Este respirou profundamente, ficou em silêncio uns quantos segundos com os olhos fechados e, quando a sala começava já a impacientar-se, abriu os olhos e, com um estranho sorriso, pegou num dos papéis e, levando-o à boca, engoliu-o rapidamente.
Surpreendidos e indignados os presentes condenaram o acto veemente: “-Mas, que fez? E agora? Como vamos saber o veredicto?”.
-É muito simples, - respondeu o homem - é uma questão de ler o papel que resta, saberemos o que dizia o que engoli. Com nítido incómodo e enjoo mal dissimulados, lá tiveram que libertar o acusado, e jamais voltaram a molestá-lo.

Moral da história: por mais difícil que se nos apresente uma situação, nunca deixes de buscar a saída nem de lutar até ao último momento. Sê criativo! Quando tudo pareça perdido, usa a imaginação!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

A História que não ensina

Lembram-se de Galileu Galilei? Não? Claro, já lá vão muitos anos. Mas é importante que o não esqueçamos. Porque a história se repete.
Vem este intróito a propósito da notícia publicada sobre um historiador britânico, David Irving de seu nome, que foi condenado em tribunal, esta semana, a três anos de prisão.
Seria normal se se tratasse de um criminoso. Mas, aparentemente, assim não é.
O crime cometido por Irving é tão somente a negação do Holocausto quando, em 1989, negava a existência de câmaras de gás em Auschwitz, acrescentando que a «Noite dos Vidros Partidos», a primeira grande perseguição violenta contra os judeus na Alemanha, em 1938, não foi perpetrada pelos nazis.
Algemado como se fosse o maior dos meliantes, chegou ao tribunal com uma cópia de um dos seus mais controversos livros - «A Guerra de Hitler» -, que põe em causa a extensão do Holocausto.
Ora, todos sabemos, porque a memória não perdoa e a História também não, que Auschwtiz existiu mesmo. E ainda existe. Todos sabemos, ainda pela mesma razão, que o campo de concentração Nazi se destinava, inicialmente, a um campo de trabalhos forçados. Malogradamente, quis a malvadez dos homens que não se ficasse unicamente por aí. E tudo o resto é histórico.
Irving, de 67 anos, vem agora dizer em sua defesa que cometeu um erro quando disse que não havia câmaras de gás em Auschwitz, lamentando todas as pessoas inocentes que morreram durante a II Guerra Mundial.
Mas que crime é este o de Irving que leva um tribunal a condená-lo a 3 anos de cadeia? É certo que não se trata de um qualquer cidadão normal. É historiador e isso deve obrigá-lo em consciência ao uso do rigor na narração da história. Mas não pode este homem ter uma opinião? Ainda que ridícula? Até porque isso mesmo o levaria ao descrédito total. Pior, talvez, que qualquer cela de uma cadeia de 5 estrelas reservada a uma individualidade como ele é.
Não haverá, aqui, uma semelhança com Galileu Galilei? O irónico da questão é que, pese embora o erro histórico ou má fé de Irving, os homens não têm aprendido nada com a história.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Bancos e desempregados

Ouço, esta manhã, na rádio que alguns bancos têm recusado a abertura de conta a pessoas que se encontram no desemprego. Que medo têm os bancos dos desempregados? Serão estes menos honestos que o empregados? Não darão tanto lucro? Não serão fiéis cumpridores das suas obrigações?
Muitas outras questões se podem colocar. Mas não merece a pena. Apenas reflicto nisto: um desempregado não é um terrorista, nem um delinquente. Nem sequer essa é uma condição para toda a vida. É, muitas vezes, fruto da época em que vivemos, sinónimo da pior faceta do mercado liberal em que acredito. É, tantas vezes, vítima de reestruturações empresariais que se fazem na busca de uma resposta mais adequada para dar à avidez dos seus accionistas que clamam por mais e mais lucro. Quase sempre a falta de imaginação dos empresários leva a que o despedimento seja a solução imediata mais fácil. Não se incorporam receitas. Eliminam-se despesas.
Portanto, desempregado é isso mesmo. Nada mais.
Há histórias absolutamente fascinantes de pessoas que, qual Fénix, conseguem renascer das cinzas. Às vezes é preciso a ajuda de um banco. Este pode e deve contribuir para amparar o seu cliente e tornar possível o seu sonho. Fazer do cliente um vencedor. É para isso que existe o capital de risco.
Negar abertura de uma simples conta pode significar o fecho de uma janela de oportunidades. Mas da banca já tudo se espera. E cada vez mais me convenço que a melhor definição de banco é esta que encontrei, um dia, algures numa revista: Um banco é como alguém que lhe empresta um guarda chuva em dias de sol e corre a pedi-lo de volta quando começa a chover.
Claro que nada disto é verdade. Sou eu que também tenho o direito a dias assim.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

O bruxo

Os meus amigos leitores, que me vão seguindo com alguma assiduidade, justificando a manutenção deste espaço e a quem desde já agradeço tamanha proeza, sabem que eu pouco percebo de futebol. Apesar disso gosto de ver uma boa partida.
Ainda assim ando há uns dias intrigado sobre um episódio caricato que teve ampla cobertura dos órgãos de comunicação social, legitimando a máxima que diz: “notícia não é um cão morder um homem, mas sim um homem morder um cão”.
Saberão os mais atentos que me refiro ao caso do, agora “famosérrimo”, Bruxo de Fafe. Aqui está um sintoma de que o mundo do futebol está cada vez pior. Já não bastava António Oliveira, por altura do Mundial de futebol 2002, ter mandado colocar cabeças de alho nos balneários porque lhe daria sorte – e foi o que se viu – agora vem o Bruxo de Fafe com as suas promessas e peregrinações visionárias acudir ao Vitória de Guimarães.
E o pior é que resultou. Digo pior, não porque tenha alguma coisa contra o Guimarães, mas porque à conta disso ganhou dois jogos consecutivos e um deles, este fim de semana, ao meu Benfica. Está mal.
Até agora qualquer presidente de um clube que se prezasse, excepção feita a Pinto da Costa que não se mete nessas coisas, saberia que para ganhar jogos o melhor era ter o número de telemóvel do árbitro que estava designado para os apitar. As regras do jogo alteram-se, assim, de forma inesperada. Será que todos os presidentes estão preparados para entrar no esoterismo? E saberão eles o que isso é?
Saibam ou não, vamos assistir, doravante, a uma queda abrupta do nível de vida dos senhores da arbitragem e passaremos a ver os senhores bruxos em faustosos automóveis. E, a bem dizer, no futuro já nem valerá a pena disputar os jogos. Basta que os bruxos anunciem, depois do euromilhões, os resultados dos mesmos.
O pior é se os senhores bruxos, também eles, para assegurarem que não erram começam a “comprar” árbitros na candonga. Vai ser o bom e o bonito.
Assim, como assim, haja aí algum bruxo que me leia que faça uma forcinha para influenciar o resultado do Benfica contra o Liverpool.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Dormindo com o inimigo


"Esmeralda Martins. Maria Rocha. Anabela Peixoto. Maria Morais da Silva. Carla Ferreira. Maria Costa. Maria Fernanda Dias. A lista poderia continuar, até bem perto das três centenas, se aqui se publicassem todos os nomes das mulheres que morreram às mãos dos homens que um dia lhes juraram amor, nos últimos cinco anos." in Visão

É assim que começa a reportagem de Cesaltina Pinto e Patrícia Fonseca, publicada na Visão desta semana, retratando a dura realidade para muitas mulheres na sua vida em comunhão com um homem que em vez de amor dá maus tratos.
Os dados oficiais dizem que cerca de 60 mulheres são assassinadas pelos companheiros, no nosso país, em cada ano que passa. Nesta contabilidade não entram aquelas que vão morrendo, dia após dia, no seu ninho protegendo as suas crias ou procurando protelar a sua inclusão nestas monstruosas estatísticas.
Não sei o que passa pela cabeça de quem assume tamanha faceta. Mas, seguramente, que não passará pela cabeça de ninguém, por mais anormal que seja, que os afectos se compram, se obrigam, se contratualizam. Ou será que passa?
A reportagem conta, ainda, a experiência de duas mulheres que sofreram na pele e na psique a violência de quem quer ser amado e desejado pelo poder que adquire através da força de um chicote. Mas o amor conquista-se e merece-se. Ou não. Não se exige.
Numa entrevista, logo adiante, Margarida Marante conta na primeira pessoa a experiência recente que a horrorizou e que ainda a mantém emocionalmente instável. É importante que figuras públicas, como ela, dêem o seu testemunho e que daí resulte o estímulo que tantas e tantas outras mulheres, que sofrem em silêncio, precisam para que o pesadelo termine.
As mulheres que, entretanto, pensam que o casamento ou o nascimento de um filho podem ser a solução, desenganem-se. Quase sempre agravam o problema.
Arranjem a coragem necessária e partam em busca da felicidade. Pode não ser fácil. Mas não é impossível.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Guerra dos mundos

Não é fácil escrever e opinar sobre questões actuais e polémicas, como a recente onda de violência provocada por uns cartoons publicados em Setembro. Isso mesmo: Setembro de 2005. Pensava eu que vivia numa aldeia global. Ou então há quem funcione em retardatário. Uma espécie de bomba relógio – colocada agora para explodir mais tarde.
Começo pela liberdade de expressão. É dos valores que mais suor e lágrimas custou, porventura, à humanidade. No entanto, isso não nos deve dar o direito de a usar levianamente e no desrespeito pelo outro. Em todo o caso não vejo que um cartoon como os que vi publicados possa ferir o credo religioso de alguém.
Já vi vários cartoons brincando e troçando do meu Deus e nem por isso me senti ofendido. Com alguns até me ri e achei piada. Ou então não tinha bandeiras para queimar não me restando outra alternativa senão rir-me...
Também é verdade que alguns dos cartoons “dão” de Alá a imagem de um terrorista. Há aqui um exagero. Mas não é essa a imagem que o mundo islâmico tem dado? Refiro-me, naturalmente, àqueles que têm o poder da palavra e por essa via o difundem e não, como é bom de ver, aos milhões de seguidores que buscam em Meca a sua felicidade.
É de um extremismo absurdo o que nos vai chegando dessas ameaças de se fazerem explodir numa qualquer paragem de autocarro à hora de ponta.
Não quero com isto dizer que o mundo cristão é melhor. Mas, seguramente, já ultrapassámos essa fase há muitos anos e ainda hoje a recordamos - e no-la recordam a todo o instante - para não mais voltarmos a infligir os mesmos pesadelos. Dá a ideia que a evolução e a capacidade de encaixe se tem feito a várias velocidades. Não é alheia a este facto a menor alfabetização e menor acesso à cultura por parte desses povos. É, de resto, estratégia déja vu por estas bandas. Quanto mais ignorante melhor. E assim vão sobrevivendo os regimes.
Porém, há questões de natureza humana que em nada têm a ver com a alfabetização. E é por isso que os mesmos que se sentem ultrajados pela publicação de um cartoon mais ousado, usam e abusam daqueles que, no seu seio, são considerados seres de menor importância: mulheres e crianças.
Espancam-se mulheres até à morte e queimam-se vivas só porque ousaram gostar de alguém. Castigam-se, violentamente, crianças de palmo e meio porque ousaram roubar pão para matar a fome.
Alá não é, não pode ser, isto! Fico com vontade de queimar umas bandeiras…

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Amor, leva-me à lua

Em dia de namorados esta expressão está à beira de ganhar nova dimensão, conotação e significado, fruto da evolução dos tempos.
E se pensa que incorpora, ainda, algum romantismo, desengane-se. Tudo, até hoje, era mais fácil. Quer dizer não era, pelo menos, tão difícil. Exigia, é certo, algum empenho e dedicação e, eventualmente, recurso ao comprimido azul, no caso deles, ou de uma simples aspirina, no caso delas.
Nada de transcendente nem de muito caro. Mas se hoje o seu companheiro (a) se dirigir a si nestes termos, fique sabendo que terá que se colocar atrás dos 1500 sortudos que já se encontram na fila e prepare-se para passar um cheque no valor de 80 milhões de euros.
É que a partir de 2008 já será possível fazer viagens turísticas à órbita da Lua, estando previsto que o turismo chegue ao nosso satélite natural em 2013.
Enquanto que, por cá, ainda não descobrimos ou usamos todas as formas de exploração da denominada indústria do futuro, o turismo, lá fora já explora o aero espacial.
Confesso que estive tentado a colocar-me na fila de espera, não fora o facto de já serem muitos e a minha paciência ser pouca e, aliado a isto, não saber passar um cheque de tão astronómico valor. Quem sabe ainda venha a aprender.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Acorrentado

Isto das correntes bloguistas está a dar comigo em doido! Já não sei para onde me virar de tantas que são as solicitações. Fico contente, por um lado, porque afinal se lembram de mim. Confesso que, por outro, apetece-me fazer o que tenho feito às que recebo por e-mail: quebrá-las. É que a este ritmo, não tarda, temos os blogs só com correntes. Mas aceitei o desafio e, por isso, cá vai disto.

Desafiado pela Vica (castigou-me por lhe ter passado um desafio), pelo
Terreiro e pelo Mocho cá vai o jogo dos 4. Desculpem-me se me falhou alguém. Se aconteceu, façam o favor de se acusar para a reposição da verdade.
Quatro empregos que já tive na vida:
1.Jornalista; 2.Chefe de Secção num Hipermercado; 3.Delegado de Informação Médica; 4.Chefe de Gabinete de um Presidente de Câmara
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta:

1.Cinema Paraíso; 2.A Saga do Agente Secreto de Sua Majestade 007; 3.Outros que agora não me ocorrem, mas que depois de publicar me hão-de vir à memória e, espantado, direi: Ahhh, pois era!!!
Quatro sítios onde vivi

1.S. Cosmado – Mangualde (À beirinha da Nacional 16 – Com o trânsito que havia nem sei como estou vivo); 2.Estrada da Roda - Mangualde; 3.Lisboa; 4.Abrunhosa do Mato
Quatro séries televisivas que não perco

1.Perco todas. Vejo pouca televisão. (Tem a mania que é fino)
Quatro sítios onde estive de férias. Não, necessariamente, por esta ordem:

1.Paris – (Adoro esta cidade); 2.Carvalhal – Costa Alentejana (Adoro este sítio, tenho lá passado férias inesquecíveis); 3.Peniche – (Só de me lembrar do peixe que lá como…); 4.República Dominicana
Quatro dos meus pratos preferidos

1.Arroz de Cabidela (de galinha, de coelho, de lampreia); 2.Bacalhau com grão ou este com mão de vaca ou aquele à lagareiro (Baralhados? Só aqui fiz referência a 3 pratos. É batota? Não! Eu é que sou um bom garfo); 3.Feijoada (Qualquer uma desde que tenha feijão); 4.Ensopado de cabrito com míscaros à moda da minha mãe.
Quatro Websites que visito diariamente

1.Público; 2.JN; 3.Activobank7 (Para ver as cotações da bolsa, as desgraças, como diz um amigo meu); 4.Vários Blogs – O Observatório incluído
Quatro sítios onde gostaria de estar agora

1.Desde que bem acompanho qualquer lugar seria óptimo!

Respondendo ao desafio da Sulista
Eu gostaria de apresentar à blogosfera um desafio. Escolher os 20 melhores filmes da história do cinema. Neste sentido em baixo tenho os "meus" 20 melhores filmes. Vou encaminhar esta minha lista para alguém, da minha confiança e amizade que actualizará a lista (eliminando dois) e adicionando outros dois em substituição daqueles. Publicará esta lista fazendo um "trackback" com o blog de origem e encaminhará a lista para outro blog que continuará os procedimentos. Assim em cada momento a lista estará actualizada. No fim da publicação da lista cada blogger colocará um link dos últimos cinco blogs que a actualizaram. É importante não quebrar a cadeia. Parece-me um desafio interessante. Assim em cada momento temos a lista actualizada dos 20 melhores filmes e através dos nomes dos últimos cinco blogs intervenientes no processo podemos conhecer novos blogs amigos (e obtemos alguns links).


A minha lista dos 20 melhores filmes de sempre:
East of Eden - 1955 (Ellia Kazan)
The Guns of Navarone - 1961 (J. Lee Thompson)
Blue Velvet - 1986 (David Linch)
Modern Times - 1936 (Charles Chaplin)
The Deer Hunter - 1978 (Michael Cimino)
Citizen Kane - 1941 (Orson Welles)
Raiders of the Lost Ark - 1981 (Steven Spielberg)
The Bridge on The River Kway - 1957 (David Lean)
Unforgiven - 1992 (Clint Eastwood)
Les uns et les Autres - 1981 (Claude Lelouch)
La vita è bella (Life is beautiful) - 1997 (Roberto Benigni)
One Flew Over The Cuckoo's Nest - 1975 (Milos Forman)
Nuovo Cinema Paradiso - 1988 (Giuseppe Tornatore)
Amadeus - 1984 (Milos Forman)
Eyes Wide Shut - 1999 (Stanley Kubrick)
2001: A Space Odyssey - 1968 (Stanley Kubrick)
Once Upon a Time in America - 1984 (Sergio Leone)
Apocalipse Now - 1979 (Francis Ford Coppola)
City of Angels (Cidade dos Anjos) - 1998 (Brad Silberling)
The Schindler's List (A Lista de Schindler) - 1993 (Steven Spielberg)

1. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por "All Time by Nothingandall"
2. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por "Eu Sei Que Vou Te Amar"
3. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por "Clave de Lua II"
4. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por "Terras de Azurara"
5. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por "Sulista"
6. Os 20 melhores filmes de todos os tempos por “O-Observatório

7. A lista actualizada pelo Terreiro (Não é por mais nada… mas tempo é coisa que não lhe falta enquanto estiver em recuperação da perna partida.)

Solidariedade

A pedido da Margarida Messias, uma amiga de longa data e Assistente Social no Centro de Saúde de Mangualde aqui se divulga, também, a solidariedade.

Espectáculo de SOLIDARIEDADE (Encontro de Tunas) sob o lema “Para um futuro com igualdade” que se realizará no próximo dia 17, às 21 horas, no Auditório do Complexo Paroquial.
O principal objectivo é apoiar uma jovem de Vila Mendo de Tavares, portadora de deficiência motora que entrou este ano num Estabelecimento do Ensino Superior, em Viseu e necessita de ser transportada todos os dias, em táxi. Como este agregado familiar vive com parcos recursos financeiros, não conseguindo suportar todas as despesas, solicitamos a colaboração de todos os que possam estar presentes nesse dia, ajudando-nos a apoiar a situação desta jovem.
A organização deste encontro é de um grupo de profissionais do Centro de Saúde de Mangualde, pelo que para mais informações poderão contactar para o telefone 232619480.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Os carimbos de Sampaio

Lembram-se da Expo 98? E recordam-se do “Passaporte”, um livrinho azul se ainda me lembro, para ser carimbado à saída de cada pavilhão visitado, atestando, assim que tínhamos estado no pavilhão daquele país?
Lembro-me bem do frenesi do último dos três dias que usei para visitar a Expo, da estonteante corrida a todos os pavilhões, sobretudo os de menor dimensão e menos visitados e que pouco tinham para oferecer, numa luta contra o tempo e ao sabor do carimbo. O objectivo era trazer o passaporte com o maior número de carimbos para, depois, poder exibir no grupo de amigos, num acto puro de fanfarronice própria da idade.
E o que tem isto a ver com o título deste artigo. Tudo!
Na verdade a atitude de Sampaio ao escolher os 11 concelhos que ainda lhe faltavam visitar é muito semelhante à minha, no alto dos meus 28 anos, à procura do carimbo nos pavilhões da Expo.
Sampaio mais não fez do que vir carimbar o seu passaporte. De rompante. Em passo de corrida e sem grande objectivo para as suas visitas. Apenas o da busca do carimbo em falta.
Perguntavam esta manhã no Fórum TSF se as Presidências Abertas devem ser continuadas pelo próximo Presidente. A minha resposta é sim, mas com objectivos definidos e sujeitos a posterior avaliação. Isto é: o que é que o Presidente vem fazer a Viseu e com que objectivos. E, tempos mais tarde, verificar se os mesmos foram cumpridos. Porque chegar aqui, dizer umas patacoadas, ouvir outras, acenar e ir embora não é, de todo, aquilo que espero do mais alto magistrado da Nação.
Entretanto, saia um novo passaporte para novos carimbos! E quem tiver carimbos para a troca, diga! A Sampaio fica a faltar o carimbo de Canas de Senhorim... Ah, pois é, não é concelho!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

A oferta

Belmiro de Azevedo, o homem mais rico de Portugal e um dos mais ricos do mundo, surpreendeu tudo e todos ao anunciar uma OPA à Portugal Telecom.
Os que me conhecem sabem da admiração que nutro pelo empresário para quem já trabalhei. A esse respeito devo dizer que quem entra para o grupo Sonae só de lá sai se quiser ou por algum motivo de força maior. Sem contratempos terá, por certo, um emprego para toda a vida. Exigente mas recompensador.
Mas o que torna este negócio assim tão surpreendente? A meu ver, passa pelas seis questões que elenco e se encontram, per si, interligadas.
A primeira pelo facto de apanhar o mundo da alta finança completamente desprevenido. Os homens da confiança de Belmiro bem podem merecê-la porque um negócio desta envergadura leva algum tempo a ser preparado e não houve nenhuma fuga de informação que o tornasse previsível.
A segunda, porque coloca imediatamente em causa a “Golden Share” que o estado detém na PT e que faz que com apenas 500 acções assuma o controlo da empresa. Só para terem uma ideia, às 10 da manhã de hoje a PT já tinha transaccionado em bolsa cerca de 39 milhões de acções. O capital social da empresa está distribuído por mais de um bilião e cem milhões de acções (nem sei escrever isto direito).
Em terceiro lugar pelo prémio que Belmiro está disposto a pagar aos actuais accionistas da PT ao oferecer um valor cerca de 15% acima da última cotação. O que significa, para quem conhece o fazedor de dinheiro que o empresário é, que o valor da empresa será bem mais alto que este.
Em quarto lugar questiona a posição meramente de estratégia de capital que os outros accionistas de referência detêm. O BES, por exemplo não tem, que se saiba, nenhuma intenção no mercado das telecomunicações, a não ser com o único objectivo de rendibilidade de capital. Para Belmiro a PT será um negócio. E, claro, que com ele quer fazer mais dinheiro, mas por via do valor que lhe vai acrescentar.
Em quinto lugar Belmiro mostra como é que uma empresa de menor dimensão, como a Sonae.com, se atira a um gigante como a PT. É uma espécie de David contra Golias, com muita probabilidade de David engolir Golias.
Por último, mostra um Belmiro que, apesar da idade, se mantém atento ao evoluir do mercado. A Sonae tem, sobretudo, crescido à conta do negócio do retalho. Este negócio está à beira de atingir a saturação. E Belmiro sabe que os negócios com maior potencial de crescimento num futuro próximo são os que estão ligados ao Turismo e às Telecomunicações e Tecnologias. São estas as áreas onde ele aposta forte hoje, com a Torralta e, agora, com a PT.
Se isto vai beneficiar os consumidores o futuro o dirá. Mas sabemos dos serviços de fraca qualidade que a PT oferece e o entrave que tem sido ao desenvolvimento do serviço de ADSL, por exemplo, por preços baixos.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

O desafio das manias

Não sou muito de dar continuidade às correntes que surgem por e-mail e que, às vezes, mais não fazem do que servir os interesses dos piratas para angariar o maior número de endereços de correio electrónico. Uma boa base de dados pode ser uma ferramenta poderosíssima e valer muito dinheiro.
Mas vamos ao que interessa. Esta corrente surgiu pelos amigos bloguistas que, acima de tudo, tiveram a amabilidade de se lembrar de mim. Por conseguinte, não podia recusar o desafio de mostrar um pouco mais do que sou. Não é fácil ser juiz em causa própria. Mas jogo é jogo e eu tinha que encontrar cinco manias e elas aí estão. O jogo foi-me passado pela Luz, pelas Linas e pela Sofia.

1 – Acreditar - Nas pessoas até prova em contrário.
2 – Preguiça - Mas não são os preguiçosos que fazem o mundo evoluir quando inventam coisas que facilitem o seu dia a dia nas tarefas que têm preguiça de executar?
3 – Entrega - Às pessoas e causas em que acredito. Às vezes é exagerada, essa entrega.
4 – Perseverante - Às vezes até à teimosia.
5 – Optimista - Exageradamente optimista!

Passo o desafio à Sulista, à Vica, ao TSFM, ao Greensky e à Mónica. Os restantes bloguistas que até à última hora se mantiveram na lista como uma hipótese, que se cuidem porque podem ser os próximos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Retoma: IRC ou dispensas?

Um economista da reputada consultora americana Ernest & Young, aponta como caminho mais ajustado à retoma da economia portuguesa a isenção do IRC nas empresas que invistam o resultado dos seus lucros.
Faz sentido, sobretudo se pensarmos que investimento gera investimento e, consequentemente, riqueza. E riqueza gera crescimento económico. E crescimento económico gera emprego. E emprego gera riqueza. E por aí adiante.
A grande questão que se coloca, para mim, é que, estando nós em Portugal, que métodos e formas se aplicariam para supervisionar uma medida que, à nossa boa maneira, poderia dar em esquemas de fuga? Bom, como se nós precisássemos de isenção de IRC para fugir aos impostos...
Em todo o caso uma medida assim, já usada em países do Norte da Europa e dos Estados Unidos com resultados comprovados, no nosso país garantiria, com toda a certeza, a diminuição ou ablação da fuga aos impostos. Se não se cobra não há fuga.
Já Miguel Cadilhe aponta um caminho diferente: dispensar, por via da rescisão amigável, 200 mil funcionários públicos que teimam em consumir as receitas e agravar as despesas do Estado. Para Cadilhe a diminuição da despesa pública equilibra as finanças do Estado, por um lado, e por outro liberta activos para investimentos.
Qual dos dois terá razão? Talvez nenhum. Talvez os dois.

Como diz um amigo meu: os economistas passam metade do ano a prever o que vai acontecer à economia e a outra metade a justificar o que falhou nas suas previsões.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

A promessa

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, famoso pelas suas promessas arrojadas, comprometeu-se agora a não fazer sexo até às eleições de 9 de Abril próximo.
Duas coisas se me oferecem dizer perante este compromisso:

1 – São sessenta e nove anos (isso mesmo, não tem nada a ver com o outro número, o do Euromilhões ou lá o que é) e, por conseguinte, não é de estranhar que o homem cumpra a promessa. Afinal os anitos já pesam e o comprimido azul não faz milagres.

2 – Por outro lado pode muito bem ser uma metáfora. Isto é, o homem, durante a campanha, não “fecunda” mais o povo italiano. Porquê? Porque numa campanha eleitoral tudo o que se evita fazer é tomar ou anunciar medidas que deixe o povo emprenhado (com F dos grandes).

Bem, e depois há a mão… do jogador do Sporting na bola. Mas isso em futebol acho que é falta punível com cartão amarelo. Ah, claro… de futebol era o artigo anterior.
Lá diz o ditado: Manda quem pode. Ou será: pode quem manda?

A dúvida

Esse grande benfiquista, dos sete costados como eu, de nome Zé Manel Taxista (Maria Ruef nos cromos TSF), vem dizer que acha estranho e duvidoso o terceiro golo do Sporting na Luz. E, realmente, dá que pensar. É que o Benfica tem um sem número de guarda-redes e, nessa altura, não havia um sequer na baliza benfiquista. Como é possível?
Aqui está uma coisa que deixa muitas dúvidas e devia ser muito bem explicadinha.